domingo, 1 de abril de 2012

Uma leitora (Maria do Carmo Costa) dá sua opinião no facebook



31/03/2012 - domingo 
Acabei de ler,agorinha mesmo, o livro Minha Querida Aracaju Aflita de Antonio Francisco de Jesus.
São crônicas ,muito bem escritas, sobre o cotidiano,da nossa Aracaju realmente Aflita, que só um escritor com sensibilidade e com um grau de indignação ainda existente ( muitos ou a maioria já a perderam), podem detectar.
São situações corriqueiras,que nós , como cidadãos ,enfrentamos, e é impossível não se identificar com algumas delas.
Enquanto lemos,vamos lembrando,de situações muito semelhantes, vividas por nós mesmos.
É um livro destinado ao sucesso.
Alerto: não sou especialista,nem crítica de nada,nem professora de portugues, muito menos membro de alguma academia.
Apenas leitora e cidadã.
E como ambas, recomendo,Minha Querida Aracaju Aflita.
Um livro escrito num português coloquial,com crônicas curtas,de fácil entendimento, e que fala dos problemas enfrentados por todos nós, que queremos exercer a nossa cidadania com integridade.
Só pra vocês sentirem um gostinho do conteúdo,vou transcrever um dos parágrafos que mais me emocionou:
"O Brasil honesto está assustado, sem auto- estima,tremendo nos sítios do interior, nas casas dos bairros das cidades, até nos condomínios fechados.Os nossos filhos, aprenderam desde cedo a serem covardes,pois nem seus pais os podem defender.
O povo trabalhador está dominado."
Não pensem que por isso, é uma leitura pesada.
Muito pelo contrário, o livro foi escrito com muito bom humor, e uma pitadinha de sarcasmo!
Por quem?
Por nós mesmos,ora, personagens centrais das histórias!
 ·  ·  · há 4 horas

  • Você e Fátima Siqueira curtiram isso.

    • Vasconcelos Costa TB LI E CURTI BASTANTE...
      há 2 horas ·  ·  2

    • Antonio Francisco Jesus Se anima moçada, leia também! Há sempre um ceboleiro passando de lá pra cá em boa parte das crônicas. Este texto aí acima é o que pode deixar um escritor de dente aberto de contente. Primeiro, por saber que seu lido foi lido (raro). Depois, porque o leitor resolveu formalizar uma opinião sobre o livro (muito raro). Terceiro, "graças a Deus que escrevi um livro útil, que não ocupei em vão o tempo do leitor".É o que me atribula quando decido jogar no papel a primeira palavras de um livro. Obrigado Maria do Carmo! Que bom foi conhecê-la. Espero que eu não a decepcione com "Os Tabaréus do Sítio Saracura" e com "Meninos que não Queriam ser padres". Você vai ler, não vai?

Nenhum comentário:

Postar um comentário